terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Diana Palmer - Uma Noite Em Paris

Título Original: The Best Is Yet To Come
Protagonistas: Mark Calaway e Lucy McKenzie
Momentos Íntimos Especial 13


Maratona de Banca 2011 - Resenha de Dezembro
Tema: Contemporâneo



No luxuoso hotel dos champs-Elysées, Mark Calaway aproxima-se da cama de sua secretária, toma-a nos braços e esmaga-lhe os lábios num beijo implacável! Ao mesmo tempo em pânico e excitada, Lucy sabe que pensar em seu marido não vai impedi-la de ceder à masculinidade de Mark…


Antes de mais nada, devo dizer: que raio de resumo é esse???? Passa uma ideia totalmente errada da história. Assim que o li, pensei: "Mocinha de Diana Palmer? Adúltera??" afffff.... Então resolvi (mais uma vez) traduzir o resumo original e colocá-lo aqui:

A SEGUNDA VEZ...
Como uma jovem secretária, Ivy McKenzie se apaixonou perdidamente pelo magnata Ryder Calaway. Mas a paixão abrasadora que ardeu entre eles — e a fria rejeição de Ryder — fez a inocente Ivy fugir. Agora, cinco anos depois, Ivy descobriu que a virilidade magnética de Ryder ainda era tão assustadora — e mais forte do que nunca para escapar.
O rico empresário Ryder sempre conseguira o que queria — exceto Ivy. Durante anos, ele havia esperado por ela, ansiado por ela. Agora Ivy estava livre, e a paciência de Ryder estava chegando ao fim. Desta vez, ele prometeu fazê-la irrevogavelmente sua. Dada esta preciosa segunda chance, poderia ele convencer a doce Ivy que o melhor ainda estava por vir?
De cara já deu pra notar que Mark Calaway e Lucy McKenzie na verdade se chamam Ryder Calaway e Ivy McKenzie, no original. Posso falar? ODEEEEEEIO quando a Nova Cultural apronta (ou aprontava) uma dessas. E não foi só os nomes dos personagens que foram alterados não, a história também foi. Mas eu falo disso daqui a pouco. Vamos a história do livro:

Mark Calaway (ou Ryder Calaway, como preferirem) sempre amou Lucy McKenzie (ou Ivy McKenzie), mas a considerava jovem demais para ele. Até que uma noite ele não conseguiu se controlar e a beijou com paixão. As coisas quaaase fugiram do controle, mas ele voltou à realidade no último instante e percebeu o que estava prestes a fazer. O sangue queeeente e a pele ardendo, somados a frustração em ter que se segurar resultaram numa pisada de bola legal, onde Mark a rejeitou muito friamente, acusando a inocente e virginal mocinha de tentar seduzi-lo (ahã, como se a iniciativa tivesse partido dela. Sei). Lucy também o amava, mas em sua inexperiência sofreu terrivelmente com aquela rejeição. Assim sendo, encontrou conforto nos braços de Ben — que trabalhava para Mark. Não demorou muito e eles se casaram (para desespero de Mark, que se afastou totalmente depois disso).
O que Lucy não sabia é que por trás do sorriso simpático de Ben se escondia um homem alcoólatra e abusivo. Resultado: ela comeu o pão (da santa ceia) que o diabo amassou, cuspiu e dançou um funk em cima. Além de apanhar do marido, ela era forçada a se deitar com ele, enquanto o cidadão ainda estava com a cara cheia da "marvada". E de tanto beber, o sujeito acabou morrendo num acidente. Lucy estava, então, viúva, mas se sentia culpada pela morte do marido, pois para ela Ben bebia porque não era uma boa esposa, que além de não amá-lo e agradá-lo na cama, ainda era apaixonada por outro — o chefe dele, ainda por cima.
Mas agora Mark voltara a entrar em cena e estava disposto a fazer de tudo para conquistar o coração de Lucy (pois é, ele não sabia que Lucy era apaixonada por ele e nem ela sabia que Mark era apaixonada por ele, E por ninguém abrir a boca e dizer o que sentia, lá se foram anos de sofrimento desnecessário). Mas eles terão que enfrentar muitas barreiras, desconfianças e mal entendidos para que finalmente tenham uma chance de serem felizes.

A essa altura, todos já devem saber do meu amor incondicional pelos livros da Diana Palmer. Sempre vou gostar de um livro dela, independente do que for. Dito isso, vamos aos fatos:

Custei um pouco a engrenar na história. Ao mesmo tempo em que parecia um enredo de Diana Palmer, a forma com que o livro estava escrito não parecia ser muito do jeitinho dela. Aí lembrei que o livro foi lançado pela Nova Cultural, editora famosa pelos cortes e alterações na história. Geralmente quando é assim, leio primeiro a versão original e depois leio em português. Mas como o prazo para a Maratona de Banca desse mês já estava estourando, não deu tempo de fazer isso. Então só dei espiadinhas ocasionais na versão original durante a leitura. E não deu outra. Cada vez que relia um trecho que tinha achado esquisito no original, pensava: "Ah, agora sim faz mais sentido!". Sabe, a história até que está (quase) toda lá, mas sei lá.... parece que é a mesma história, contada por uma pessoa diferente. Claro, também tiveram os pequenos cortes, que no final das contas fazem toda a diferença (como na parte em que o Mark declarava para Lucy que ela era tudo pra ele, o seu mundo. Não acredito que tiraram isso da história). Esse foi um dos fatores que me fizeram atrasar a leitura do livro.

Uma vez falado do aspecto editorial, deixe-me comentar sobre a história. Mark é um fofo. Desde o início sabemos que ele é apaixonado por Lucy, e ele só não deu o último passo ainda porque quer respeitar o luto dela, pois acredita que ela se casou por amor, etc e tal, e não quer que ela fique com ele por pena. Mark quer compromisso pra toda vida, não apenas um casinho à toa (ai, que fofo!). E pra começar o "projeto sedução", ele a contrata como sua secretária particular, o que significar que Lucy terá que acompanhá-lo em todas as suas viagens. Ou seja, dessa forma eles estariam sempre juntos.
Já Lucy é a rainha da inocência, vou te contar. Mesmo tendo passado pela fase de solteira-casada-desvirginada-viúva, ela ainda se comportava como uma virgem. Não me levem a mal, eu adoro quando as mocinhas são virgens, mas Lucy NÃO ERA MAIS!!! Ela era viúva, pelo amor de Deus!!! Tinha hora que a cidadã conseguia me dar nos nervos. Ah, e sim, faltou muito amor próprio naquela criatura. Até entendo um pouco o lado dela devido aos abusos que sofreu, mas mesmo assim ficar com aquele tosco do marido só porque "ele tinha um problema (com a bebida) e precisava dela" foi demais. Eu dava logo um pé na bunda do cidadão na primeira vez que ele levantasse a mão pra mim (ok, pra começo de conversa eu nem teria casado com o homem, mas abafa o caso). Claro que depois ela foi melhorando, e até partiu para a sedução em cima do mocinho, hehe. O pobre coitado não teve chance, .

No geral, até que foi uma leitura boazinha. Talvez se eu tivesse lido a versão original tivesse gostado mais da história. Mas baseada apenas na versão da Nova Cultural, a impressão que fica é que esse não é um dos melhores livros da Diana Palmer não. (Ah, NC ferrando com minha leitura......).

E pra encerrar ------ e aqui vai um pouquinho de SPOILER  ------ além dos protagonistas, o bebê também teve seu nome alterado, de Clellan Donald Calaway (no original) para Edward Donald Calaway. Ninguém merece pagar pra ter uma história esculhambada desse jeito. Fica aqui meu protesto.


Capas Originais:


*** Suelen Mattos ***
http://lh6.ggpht.com/_2WNpNdgUeb0/TUTUNd_cnxI/AAAAAAAAAyM/ce90pMbLYvc/separador.gif

7 comentários :

  1. Uma Noite em Paris, Uma Vez em Paris; As Estações do Amor, Estação do Amor... Por isso eu faço confusão com os livros da DP! kkkkkkk.
    Tb detesto qdo mudam o nome dos personagens. Foi assim que fiz a confusão com o livro Estação do Amor...
    Esses MIs de tarja vermelha eram lançamentos na minha época! Ih, me entreguei! :S

    Ah, achei o livro Aventura Ardente da DP hoje no sebo. Sério, eles pulam em cima de mim. Olhei pro lado e vi DP. Como tava sem minha lista, pensei: vou levar, vai que... kkkkkkkkkkkkkk.Mais um Soldado da Fortuna pra coleção. To achando um por vez que vou lá. Acho k vou tds os dias. :D

    Bjs!

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  2. Fazendo coro com a Carlinha!!! Me confundi total e achei, quando vi o post que veria aqui o Pierce Hutton e a Brianne. Afinal, por que raios tem tanto livro da DP com nome parecido?
    E também ODEIO quando mudam os nomes dos personagens :r

    Bjus

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  3. Pois é, meninas.... Esses títulos que eles colocam aki no Brasil, vou te contar, hein?! O pior, pra mim, é o SEMPRE TE AMEI. Tem 2 livros da Diana Palmer aki com esse nome: um é dos irmãos Hart e o outro é da série Most Wanted. Afff......
    E eu tb ficava crente crente que já tinha lido esse aí de Paris, qndo na verdade eu tinha lido o do Pierce, kkkkkk Aí aproveitei a maratona pra lê-lo.

    E Carlinha, que sorte hein?! No sebo ultimamente só tenho encontrado Diana Palmer da harlequin, e esse eu tenho todos, rs.... :o

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  4. Acho que a parte mais fácil na tradução de um livro é manter os nomes, não entendo esta de mudar os nomes. Bjs, Rose.

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  5. Eu também não entendo. E não tem nem a 'desculpa' de abrasileirar o nomem não. Trocam um nome americano por oooutro nome americano. Afff.... isso só serve pra confundir a nós, leitoras desesperadas em completar uma coleção. :b

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  6. Esse eu não. Pelo menos acho que não. Esses títulos parecidos sempre me confundem:c

    NC não dá né? Já não bastasse os cortes e as alterações nas estórias, tem essa MANIA de trocarem os nomes. Eu lembro qdo fui ler Coração Sofrido, da Jo Beverley, e o nome da mocinha era Vanessa. Aí na sequência, ela era chamada de Beth. Fui olhar no original e o nome era Beth mesmo. A doida da tradutora do primeiro livro que inventou o Vanessa! Fala sério, né?!

    Bjos! E Feliz 2012! :)

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E aí, o que acharam??? Comentem!!! Adoro ler as opiniões de vocês!!!!

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